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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

(26/03 - 10:15)

O sistema de lançamento de Mega velocidade da estação da O.E.H. entra em ação, ele só é ligado quando se tem urgência de um lançamento, e se certifica que no caminho não há nada que possa colidir com a espaçonave, pois em mega velocidade, não é possível manobrar e ate uma pequena colisão seria fatal.
A Everywhere já está posicionada corretamente. Ela será lançada em direção ao setor AB, e de lá partirá para Nova Sydney, no setor AC.

Tempo estimado de navegação: 30 minutos até o setor AB, e mais 15 até o AC.

Paul liga os motores da Everywhere, Bruno já vai traçando a rota de navegação, e Pietra se senta na posição de co-piloto, junto à Paul. Todos os sistemas da nave estão ligados e prontos para funcionamento. Isaac, e Cooler estão na sala de descanso, parece que os dois tem algo em comum: não gostam de lançamentos, seja de hiper ou mega espaço. Cooler se lamenta por ter que ficar quarenta e cinco minutos nessa situação... O capitão Bryan senta-se em sua respectiva cadeira e ordena o lançamento.

Luzes se acendem por toda a caverna de lançamento, e um raio de energia passa por baixo da nave. Um forte abalo é sentido por todos, como se algo estivesse segurando embaixo da nave. Então todos sentem um fortíssimo empurrão vindo de baixo, por cerca de cinco segundos, ai tudo fica parado novamente, a nave já está longe da estação, dirigindo-se à seu destino em mega velocidade. Logo se percebe o porque de Cooler e Isaac odiarem isso, é extremamente desconfortável saber que se até mesmo o mais pequeno lixo espacial colidir com a nave, ela pode sair da rota e bater em qualquer coisa, resultando em um acidente gravíssimo.

(26/03 - 09:30)

Paul e Sâmara estão fazendo uma ultima revisão pela nave antes da partida.

A nave escolhida é um cruzador espacial, modelo XR9-16, produzida no próprio sistema solar, em Marte, o Planeta onde se localizam os melhores sistemas de engenharia civil e militar.
A nave, Batizada com o nome “Everywhere”, devido à sua grande mobilidade, é de tamanho médio, suficiente para umas trinta pessoas viajarem com tranquilidade, têm um bom compartimento de carga, com espaço suficiente para dois veículos, no caso, um terrestre e um aéreo. Nesse compartimento também estão localizados dez armários de equipamentos, com os trajes espaciais, trajes de combate e armas de cada tripulante da nave.
O sistema de propulsão e a mobilidade da nave são os pontos fortes dessa embarcação, pois ela pode viajar em velocidade equivalente a de um cruzador de batalha, mais, no entanto, tem mobilidade de um caça pequeno, o que faz dela uma peça rara. É dito que apenas um pequeno batalhão de quinze XR9-16 pode interceptar com facilidade uma fragata de batalha, que é pelo menos vinte vezes maior em tamanho e umas dez vezes superior em poder de fogo.
Tocando nesse assunto, o sistema de armamento da Everywhere é bem avançado, mas não é dos mais fortes, pode-se dizer que é mais que o suficiente para uma nave de reconhecimento, já que não se espera que naves desse tipo entrem em batalhas muito grandes. Conta com cinco canhões lazer automáticos e dois canhões de plasma dianteiros, operados pelo co-piloto. Seu principal trunfo são suas duas torretas de energia, operadas individualmente. Com apenas um tiro, podem transformar um caça pequeno em poeira espacial.
A O.E.H. disponibilizou um veículo terrestre para a missão, o escolhido foi o Jipe de reconhecimento conhecido popularmente como “Carrion Beetle”, um carro com grande mobilidade e um bom motor, características que o levam para praticamente qualquer lugar da superfície de um planeta. Ele tem espaço para seis pessoas, um motorista, um carona e atrás, ele tem dois bancos colocados de costas um para o outro, virados para as laterais do veículo. Com alguns soldados, um veículo desses é bem útil, podendo fazer ataques rápidos e bater em retirada em caso de danos graves.

Logo que Sâmara começa a inspecionar o sistema de propulsão da nave, ela fica impressionada. Nunca imaginou que conseguiriam uma nave dessas em tão pouco tempo. Pode-se dizer que a nave é perfeita para a equipe.
Apenas por observar, já que sâmara não é do tipo que fala muito, apesar de que, muitas vezes, quando está fazendo seu trabalho, ela pensa alto, falando sozinha, Paul percebe que ela é extremamente competente no seu ramo.
Ele decide deixar ela ali averiguando se está tudo bem com os motores, e vai para a ponte.

A ponte é um show de luzes e botões por todos os lados. São dois assentos diretamente à janela dianteira, um para o piloto e outro para o co-piloto, logo atrás, de frente para os painéis, estão os lugares do navegador e do engenheiro, e no meio o do capitão, que tem um painel com informações sobre toda a nave, localização, radar, etc...

Paul toma seu lugar á frente, e liga os sistemas iniciais da nave, conforme ordenado por sâmara. Tudo parece em ordem, os sistemas estão ainda intactos, dado que a nave é nova.

Passados cerca de vinte minutos chegam Cooler e Bruno, sempre juntos. Cooler vai para o cargueiro, arrumar seu equipamento. Ele é do tipo clássico de “soldado durão”, que atira primeiro e pergunta depois. Tem várias cicatrizes pelo corpo, lembrança de suas batalhas no exército. Trouxe consigo um traje com o qual foi presenteado quando saiu do exercido para entrar para a O.E.H., um traje blindado com aumento de força corporal, ou seja, ele deixa o usuário com força cinco vezes superior à de um homem comum. Também trouxe um rifle convencional, de tamanho médio, com possibilidade de ser expandido para maior precisão, ou diminuído para maior velocidade de disparo. Uma arma bem versátil. Também traz sua pistola de estimação, uma Eagle dourada, da qual ele nunca se separa.
Enquanto Cooler desce para o cargueiro, Bruno sobe até a ponte e toma seu lugar como navegador da nave. O sistema de navegação é prático e rápido, com um amplo mapa dos sistemas mais próximos, e com a útil capacidade de registrar os lugares passados e expandir suas memórias. Após verificar o sistema de navegação, ele vai para o compartimento de carga, onde já estavam Cooler e Isaac, guardando seus equipamentos. Bruno se dirige ao seu armário e guarda uma mochila, onde está guardado seu rifle de plasma de longo alcance, e em outro armário ele guarda seu traje de batalha com sistema de relaxamento integrado, o que possibilita, em muitos casos, um tiro perfeito. Isaac, sempre quieto, guarda uma mochila fechada, ninguém sabe o que está dentro. Ele normalmente é visto em batalha usando duas sub metralhadoras personalizadas de calibre baixo, com alta precisão e disparo rápido. É dito que ele é um excelente soldado, frio como gelo e rápido como um raio.

Todos estão arrumando suas coisas quando entra o capitão, com o comissário. O capitão mostra os dados de cada integrante da equipe, e mostra a nave ao comissário. Quando eles estão na ponte, entra Pietra, eles discutem um pouco sobre a missão e resolvem partir o mais rápido possível.

O comissário se retira da nave, e todos se preparam para o lançamento.

(26/03 - 09:25)

Como todos vocês sabem, a mais de cinco anos estamos em fase de expansão da população humana, através da colonização de novos planetas, formando os sistemas galácticos conhecidos como “novos países”.
Seres desconhecidos estão atacando nossas naves de colonização, a única coisa que sabemos é que as naves encontradas, ou melhor, o que sobrou delas, estavam totalmente vazias. Nem sinal da tripulação.
Nossa primeira missão é investigar a ultima nave atacada, e procurar por sobreviventes. Temos menos de um dia para fazer isso e voltar, aguardar por novas ordens...

Aprontem o equipamento rapidamente, estamos saindo em direção à nova Sydney dentro de uma hora. Levem apenas o imprescindível à missão.

Dispensados!

(26/03 - 09:00)

Cada um ao seu tempo, os membros convocados vão chegando à sala de conferência.

O primeiro a chegar é Paul, sempre pontual. Logo atrás dele entra Cooler. Os dois sentam à mesa, e conversam um pouco até que chega Isaac. Calado Isaac senta-se sozinho e fica com o olhar parado, como se estivesse morto. Sua face parecia fria, não havia uma expressão definida, apenas seriedade. Ele estava tão serio que a conversa animada que se desenrolava entre Paul e cooler parou, a sala ficou quieta como um túmulo.
Após alguns minutos de silêncio, entra Bruno, que já era conhecido de Cooler. Pelo jeito que se abraçaram, parecia que eram como irmãos...
Por último entra o capitão Bryan seguido de Pietra e Sâmara, que era a mais introvertida do grupo. O capitão às apresenta a todos. Segue uma breve conversação, cada um se apresenta ...

Então o capitão começa a descrever a situação do grupo e a missão que deverão realizar.

(25/03 – 23:00)

Bryan e seu assistente Paul discutem sobre a equipe necessária para a operação...

-Nós precisamos de uma equipe bem planejada...

-Eu diria que seis ou sete membros são o suficiente

-Sim, não podemos levar uma tripulação muito grande mesmo...

-Bem, nossa equipe precisa de pelo menos um perito em armas, um soldado ou infiltrador, um piloto, um engenheiro, um investigador profissional e o capitão.

-Você está em treinamento para piloto Paul, essa será sua primeira missão oficial!

Paul não esconde sua surpresa com a decisão repentina de Bryan, afinal ele nem estava contando ir para essa missão. Mas não exita em aceitar a designação.

-Bom, agora resta-nos escolher o resto da tripulação.

Os dois acessam o terminal de agentes da O.E.H. (organização espacial humana), logo acham agentes competentes. Dentre eles um chama a atenção:

Bruno Rodrigues Silva, Brasileiro, 26 anos. Franco-atirador, perito em rifles de plasma. Navegador.

-Aí está nosso infiltrador, e ele pode também atuar como um navegador!

O tenente Bryan manda chamá-lo, enquanto se volta para o terminal novamente, dessa vez em busca de um perito em armas:

Isaac Mohamaed, Afegão, 28 anos. Criador de rifles para o antigo exército palestino.

- Ele me parece ser um bom perito em armas.

Eles continuam sua busca, e os outros agentes encontrados são:

James “Cooler” Sully, Americano, 32 anos. Antigo comandante tático do 7ª batalhão americano

Pietra Johnson, Americana, 21 anos. Especialista em sistemas, e comandante do batalhão de procura da O.E.H.

Sâmara del prado, Espanhola, 45 anos. Engenheira conhecida por criar os primeiros motores de hiper-espaço. Veterana no ramo.