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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

(26/03 - 09:30)

Paul e Sâmara estão fazendo uma ultima revisão pela nave antes da partida.

A nave escolhida é um cruzador espacial, modelo XR9-16, produzida no próprio sistema solar, em Marte, o Planeta onde se localizam os melhores sistemas de engenharia civil e militar.
A nave, Batizada com o nome “Everywhere”, devido à sua grande mobilidade, é de tamanho médio, suficiente para umas trinta pessoas viajarem com tranquilidade, têm um bom compartimento de carga, com espaço suficiente para dois veículos, no caso, um terrestre e um aéreo. Nesse compartimento também estão localizados dez armários de equipamentos, com os trajes espaciais, trajes de combate e armas de cada tripulante da nave.
O sistema de propulsão e a mobilidade da nave são os pontos fortes dessa embarcação, pois ela pode viajar em velocidade equivalente a de um cruzador de batalha, mais, no entanto, tem mobilidade de um caça pequeno, o que faz dela uma peça rara. É dito que apenas um pequeno batalhão de quinze XR9-16 pode interceptar com facilidade uma fragata de batalha, que é pelo menos vinte vezes maior em tamanho e umas dez vezes superior em poder de fogo.
Tocando nesse assunto, o sistema de armamento da Everywhere é bem avançado, mas não é dos mais fortes, pode-se dizer que é mais que o suficiente para uma nave de reconhecimento, já que não se espera que naves desse tipo entrem em batalhas muito grandes. Conta com cinco canhões lazer automáticos e dois canhões de plasma dianteiros, operados pelo co-piloto. Seu principal trunfo são suas duas torretas de energia, operadas individualmente. Com apenas um tiro, podem transformar um caça pequeno em poeira espacial.
A O.E.H. disponibilizou um veículo terrestre para a missão, o escolhido foi o Jipe de reconhecimento conhecido popularmente como “Carrion Beetle”, um carro com grande mobilidade e um bom motor, características que o levam para praticamente qualquer lugar da superfície de um planeta. Ele tem espaço para seis pessoas, um motorista, um carona e atrás, ele tem dois bancos colocados de costas um para o outro, virados para as laterais do veículo. Com alguns soldados, um veículo desses é bem útil, podendo fazer ataques rápidos e bater em retirada em caso de danos graves.

Logo que Sâmara começa a inspecionar o sistema de propulsão da nave, ela fica impressionada. Nunca imaginou que conseguiriam uma nave dessas em tão pouco tempo. Pode-se dizer que a nave é perfeita para a equipe.
Apenas por observar, já que sâmara não é do tipo que fala muito, apesar de que, muitas vezes, quando está fazendo seu trabalho, ela pensa alto, falando sozinha, Paul percebe que ela é extremamente competente no seu ramo.
Ele decide deixar ela ali averiguando se está tudo bem com os motores, e vai para a ponte.

A ponte é um show de luzes e botões por todos os lados. São dois assentos diretamente à janela dianteira, um para o piloto e outro para o co-piloto, logo atrás, de frente para os painéis, estão os lugares do navegador e do engenheiro, e no meio o do capitão, que tem um painel com informações sobre toda a nave, localização, radar, etc...

Paul toma seu lugar á frente, e liga os sistemas iniciais da nave, conforme ordenado por sâmara. Tudo parece em ordem, os sistemas estão ainda intactos, dado que a nave é nova.

Passados cerca de vinte minutos chegam Cooler e Bruno, sempre juntos. Cooler vai para o cargueiro, arrumar seu equipamento. Ele é do tipo clássico de “soldado durão”, que atira primeiro e pergunta depois. Tem várias cicatrizes pelo corpo, lembrança de suas batalhas no exército. Trouxe consigo um traje com o qual foi presenteado quando saiu do exercido para entrar para a O.E.H., um traje blindado com aumento de força corporal, ou seja, ele deixa o usuário com força cinco vezes superior à de um homem comum. Também trouxe um rifle convencional, de tamanho médio, com possibilidade de ser expandido para maior precisão, ou diminuído para maior velocidade de disparo. Uma arma bem versátil. Também traz sua pistola de estimação, uma Eagle dourada, da qual ele nunca se separa.
Enquanto Cooler desce para o cargueiro, Bruno sobe até a ponte e toma seu lugar como navegador da nave. O sistema de navegação é prático e rápido, com um amplo mapa dos sistemas mais próximos, e com a útil capacidade de registrar os lugares passados e expandir suas memórias. Após verificar o sistema de navegação, ele vai para o compartimento de carga, onde já estavam Cooler e Isaac, guardando seus equipamentos. Bruno se dirige ao seu armário e guarda uma mochila, onde está guardado seu rifle de plasma de longo alcance, e em outro armário ele guarda seu traje de batalha com sistema de relaxamento integrado, o que possibilita, em muitos casos, um tiro perfeito. Isaac, sempre quieto, guarda uma mochila fechada, ninguém sabe o que está dentro. Ele normalmente é visto em batalha usando duas sub metralhadoras personalizadas de calibre baixo, com alta precisão e disparo rápido. É dito que ele é um excelente soldado, frio como gelo e rápido como um raio.

Todos estão arrumando suas coisas quando entra o capitão, com o comissário. O capitão mostra os dados de cada integrante da equipe, e mostra a nave ao comissário. Quando eles estão na ponte, entra Pietra, eles discutem um pouco sobre a missão e resolvem partir o mais rápido possível.

O comissário se retira da nave, e todos se preparam para o lançamento.

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